Preferida pelos médicos tradicionais, na Europa tem concentração máxima limitada a 1% e na França é proibida. Esta proibição também já existe em 5 estados americanos (Massachusetts, Montana, New Hampshire, New York e Texas). Os efeitos colaterais mais frequentes causados pelo uso da Hidroquinona são: eritema, erupção, foto sensibilidade à luz (que pode levar ao escurecimento inicial da mancha). A despigmentação em confete (surgimento de pontos brancos irreversíveis) é mais frequente em peles morenas ou negras, de grande incidência em nosso país tropical. Além disso é bem conhecida a ação citotóxica da Hidroquinona, devido ao bloqueio da síntese de ADN e ARN celular.
Segundo relatório da Kline & Company (empresa mundial de consultoria e pesquisa na área de Skin Care), os clareadores já representam 25% dos cosméticos consumidos in home, já estando à frente dos produtos anti idade e anti acne, e os produtos Hidroquinona free são destaques desde 2.014.
CLAREADORES ATUAIS
Os cosméticos despigmentantes atuais, associam em suas formulações ativos dermocompatíveis que agem de forma específica em diferentes etapas da formação da mancha, através do mecanismo de inibição química da cascata de reações que resulta na formação da melanina, pigmento responsável pelas manchas escuras.
Associados a estas substâncias são utilizados especialmente os ácidos Glicólico, Retinóico e Kójico, que esfoliam a pele aumentando a permeabilidade dos despigmentantes e promovem a diferenciação celular acelerando a remoção da mancha já formada.
São utilizados também anti oxidantes como a Vitamina C, que agem de forma decisiva contra os AGEs (produtos de glicação avançada), combatendo o stress oxidativo e reduzindo a pigmentação. É importante também a utilização da Vitamina B3 (Niacinamida), que aumenta e eficácia do clareador; inibindo a transferência dos pigmentos dos melanócitos para os queratinócitos, suas células vizinhas, na epiderme