Impressoras de alta tecnologia hoje já são capazes de “imprimir/esculpir” brinquedos, órgãos e próteses para o corpo humano e até mesmo armas!
Bioimpressoras 3D já demonstraram ser possível “imprimir” uma pele nova para repor tecidos danificados, impactando profundamente a ciência dermatocosmética.
Estudos desta engenharia de tecidos foram apresentados em junho, no Centro Europeu de Dermatocosmetologia, em Lyon, na França, e demonstraram que os pesquisadores já dispõem de modelos cutâneos funcionais micro vascularizados, sendo o próximo desafio a integração da rede linfática na nova pele.
As bioimpressoras 3D utilizam uma biotinta patenteada e já realizam a impressão de 1 cm2 de pele verdadeira, em menos de 2 minutos, com foco em sustentar, reparar ou substituir a pele danificada e/ou enrugada, inclusive com estruturação perfeita da junção dermo epidérmica (JDE), essencial para a firmeza da pele.
Embora a epiderme esteja se apresentando como a “etapa” mais difícil na realização desta nova tecnologia, esta conquista certamente esta cada vez mais próxima para abrir um caminho que irá revolucionar a ciência cosmética, desenvolvendo a pele substituta, possível garantia da eterna juventude.